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O jovem baterista Andrew (Miles Teller) está no primeiro ano da escola de musica mais renomada de Nova Iorque e ambiciona fazer parte da Studio Band, grupo de jazz comandado por Fletcher (J. K. Simmons). Eis que um dia o maestro passa por uma sala de ensaio e acaba convidando o rapaz a fazer parte de seu grupo. Mas
O jovem baterista Andrew (Miles Teller) está no primeiro ano da escola de musica mais renomada de Nova Iorque e ambiciona fazer parte da Studio Band, grupo de jazz comandado por Fletcher (J. K. Simmons). Eis que um dia o maestro passa por uma sala de ensaio e acaba convidando o rapaz a fazer parte de seu grupo. Mas
Fletcher é perfeccionista demais e exige demais dos alunos. Encontra em Andrew a vítima perfeita para assediar moralmente, fazendo tanta pressão que o jovem larga sua namorada Nicole (Melissa Benoist) para poder se dedicar aos ensaios. Mas Fletcher humilha o jovem, fazendo que ele sofra, até sangre suas mãos de tanto ensaiar. Até que um acidente com um ex-aluno de Fletcher traz um processo e muda todas as referências do menino, que encontra apoio em seu pai Jim (Paul Reiser).
O filme é tenso, denso e uma bela metáfora das pressões que vivemos diariamente no trabalho e universidade, com chefes, professores e orientadores de projeto que espremem seus subalternos em busca dos melhores resultados. E traz a tona a discussão sobre qual a melhor forma de se obter bons resultados, afirmando que elogios não são o melhor estímulo para que alguém cresça ainda mais. O elogio estanca, pois ao se dizer que uma pessoa é boa no que faz, ela não vê necessidade de melhorar. Isso me fez refletir bastante...
Em alguns momentos me lembrei de "Cisne Negro" que também mostrava uma jovem obcecada em ser a melhor, se forçando sempre no limite para chegar à perfeição.
A interpretação de J. K. Simmons é tão boa que sentimos toda sua angústia, frustração e dor. Também me surpreendi com ele ao piano. Não à toa, ele foi indicado ao Globo de Ouro como ator coadjuvante. As indicações ao Oscar ainda não saíram, mas ele deve estar na parada também. O jovem ator Miles Teller, também não fica atrás e deve ter cortado um dobrado para aprender a tocar bateria. Sei que as cenas mais pesadas devem ter usado dublê, mas nos planos abertos, era ele mesmo quem tocava.
As trocas entre os dois atores, os closes de câmera fechada apenas focando um deles e então o outro, sem planos gerais com toda a banda tornam o filme ainda mais tenso, claustrofóbico. E a música é mais um personagem do filme, alternando o volume alto nos momentos de clímax e um abafado, no anti-cl-imax. Excelente trabalho de direção de Damien Chazelle, que pode ser indicado ao Oscar, bem como o filme.
Um filme que vale a pena ser visto na tela grande, por todos os efeitos visuais e sonoros que citei acima.
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The young drummer Andrew (Miles Teller) is in the first year of the most renowned school of music of New York's and aspires to be part of the Studio Band, a jazz band led by Fletcher (J. K. Simmons). Behold, a day the maestro goes through a rehearsal room and ends up inviting the boy to be part of his group. But Fletcher is too perfectionist and requires too much from the students. Andrew is the perfect victim to be morallyed harass, And Flecher does so much pressure that the young man leaves his girlfriend Nicole (Melissa Benoist) in order to devote himself to tests. But Fletcher humiliates the young man, causing him to suffer, until his hands bleed from practicing. Then, an accident with a former student of Fletcher brings a process and change all references of the boy, which finds support in his father Jim (Paul Reiser).
The film is tense, dense and a beautiful metaphor of the pressures that we live daily at work and University, with bosses, teachers and tutors that squeeze their subordinates searching for the best results. And brings up the discussion on what is best to achieve good results, stating that compliments are not the best stimulus for someone to grow even more. The praise stops, because as you say that a person is good at what he does, he feels that there is no need to improve. This made me reflect a lot.
In some moments I remembered Black Swan which also featured a young girl obsessed with being the best, and forcing on the edge to reach the perfection.
The interpretation of J. K. Simmons is so good that we can feel all his anguish, frustration and pain. Also I was surprised with him at the piano. No wonder, he was nominated for a Golden Globe Award for best supporting actor. The Oscar nominations haven't come out yet, but he must be in the parade, too. The young actor Miles Teller must also have worked hard for learning how to play the drums. I know that the deepest scenes probably used a double, but in open plans, it was he himself who played.
The trade between the two actors, the camera closeups solely focusing on one and then the other, without general plans with the whole band make the film even more tense, claustrophobic. And the music is another movie character, alternating the high volume in moments of climax and stuffy, in the anti-climax. Excellent job of direction of Alejandro Gonzalez Iñarritu, who can be nominated for an Academy Award, as well as the film.
A movie worth seeing on the big screen, due to all visual and audio effects that I cited above,
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