Essa semana fui ao cinema quase todos os
dias. Em cinco dias, quatro filmes: Garota Exemplar, Tim Maia, Dracula e
Boyhood. A exceção de Dracula, que é um clássico revisitado com cara de
fábula, todos os filmes têm uma força estranha. Cada um deles mexeu
fundo nos meus sentimentos. Raiva, angústia, tristeza, alegria,
surpresa, choque, ansiedade, saudade, alívio, tensão...
Incrível como a sala escura e a projeção de imagens com um som envolvente nos aprisionam
por algumas horas. Saí do meu eixo mas ao mesmo tempo refleti muito
sobre mim mesmo. E percebi que cinema é ótimo para irmos sozinhos. Para
ver na tela reflexos de nós mesmos. Sem a pressão de alguém do lado nos
julgando pelas emoções que deixamos transbordar.
É mágico o momento em que estamos ali refletindo sobre nós mesmos sem
nem mesmo perceber. Uma viagem completa sem sair do lugar. Viagem
interna da alma, a lugares que nunca vimos ou vimos em momentos e épocas
distintas, sob outros ângulos. E, no final, ao acender das luzes e
abrir das portas estamos aqui. Nada mudou. Tudo mudou.
Herbert Vianna dizia que a vida não é filme. Mas filme é vida, sim!
EU AMO CINEMA!!
Herbert Vianna dizia que a vida não é filme. Mas filme é vida, sim!
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