Obra de terror/horror em sua essência, Annabelle relembra muito os filmes dos anos 70 e 80, com cenas de susto e mostrando a face do mal. Jogos de câmera, em ângulos diferentes, efeitos simples mas que cumprem seu papel no enredo fazem a gente dar pulos na cadeira do cinema, além de algumas gargalhadas com os comentários “engraçadinhos” dos adolescentes sentados no fundo da sala de projeção.
Annabelle é uma boneca que existe de verdade, no Museu do Ocultismo, onde é exibida presa dentro de uma caixa de vidro. Só isso já torna o filme mais aterrorizante. E a narrativa é para mostrar como essa boneca ficou amaldiçoada. Tudo se passa nos anos 70, quando um jovem casal, John (Ward Horton) e Mia (Annabelle Wallis), grávidos de sua primogênita vivem a fase mais feliz de sua vida. Numa noite, seus vizinhos são brutalmente assassinados por sua filha e genro, ambos membros de uma seita satânica. Depois de matar seus pais, a jovem Annabelle Higgins e o marido invadem a casa do jovem casal e tentam mata-los. Mas eles conseguem chamar a polícia e os assassinos são mortos. Annabelle morre com a boneca em seus braços e seu espírito (ou o demônio que tenta libertar) acaba ficando preso na boneca. A partir daí, a vida do casal e, principalmente, de sua filha, está ameaçada. Mesmo se mudando para outra moradia e jogando a boneca no lixo, ela reaparece para demonizar sua vida. Nem mesmo o padre Perez (Tony Amendola) e a vizinha Evelyn (Alfre Woodard) conseguem deter a força satânica de Annabelle em seu objetivo.
Para quem curte esse gênero, o filme é muito bom. Se eu fosse ainda criança ou adolescente, com certeza teria perdido uma noite de sono depois do filme. Recomendo sim, embora não seja o melhor do gênero nos últimos tempos (ainda prefiro “Livrai-nos do Mal” que ainda está em cartaz).
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