Tenho visto muita polêmica sobre o filme “Noé”, que conta um pouco da saga desse personagem bíblico. Movido pelo interesse e curiosidade, assisti ao filme que traz Russell Crowe no papel-título. Confesso que não achei nada demais no filme. Enredo interessante, personagens bem criados, mas história leeeeeeenta e filme longo demais. Um corte de cenas na edição com redução de uns 20 ou 30 minutos não faria mal algum. Aliás, hoje em dia esse tem sido o maior defeito dos blockbusters.
O elenco conta com nomes bem conhecidos: a esposa de Noé, Naameh é interpretada por Jennifer Connelly, seu avô, Matusalém É Anthony Hopkins e sua filha adotiva Ila é Emma Watson. Seus filhos são Ham Logan Lerman (o “Percy Jackson” e “Charlie” de “As vantagens de Ser Invisível”), Shem (Douglas Booth) e Javé (Leo McHugh Carroll). Também no elenco está Nick Nolte (como o guardião Samyaza) e Ray Winstone (como Tubal-Cain).
Sobre o enredo, o filme retrata a vida de Noé, escolhido de Deus para projetar e construir uma arca, antes do dilúvio que inundaria toda a Terra. A arca teria um casal de cada espécie de animais para que garantissem a sobrevivência de todas os seres criados pelo Divino. A grande dúvida que assola Noé é quanto aos seres humanos. Deveriam eles ser salvos ou apenas os animais? Assim, ele não sabe se salva sua família ou não. Enquanto isso, hordas de descendentes de Caim destroem o planeta e planejam tomar a arca assim que a chuva começar a cair. Estão aí os elementos de drama, ação e violência que preenchem os 138 minutos de projeção.
Não curti os figurinos, que fogem totalmente do que seria aceitável na época retratada pelo filme e menos ainda as armas (sofisticadas demais). Mas, considerando que se trata de filme de fantasia baseado numa lenda (afinal, quem comprova que Noé realmente existiu??) posso até aceitar esse deslize.
Na minha avalição, um filme apenas regular, com nota 6!
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