Eles começam com um talk show (ontem comandado por Miguel Jost. Depois, eles abriram o show com “Rio” de Roberto Menescal e emendaram com “Além do Horizonte” e “Tudo Nosso”. Cantaram ainda “Trilhos Urbanos” de Caetano, “Samba Sofisticado”, “Que Maravilha”, “As Voltas”, “Corre-Corre” e muito mais. Entre suas músicas autorais e grandes sucessos, eles receberam os convidados.
O projeto é bem interessante, com a proposta de ser um encontro de artistas, misturando ritmos e conhecimentos. Segundo eles falaram no talk show, o Rio está carente desse tipo de evento. Eu, particularmente discordo. ”. No próprio Miranda havia projeto similar, o “Sarau”, com Daniel Chaudon e amigos, uma nova geração da MPB. Sei que no Dom Hélio (na Barra) acontece uma jam session todas as terças feiras, conduzida por Luka “Tô Nem AÍ” Acauan e Andrezinho “Molejo”, além de Conrado e Andrea “Sorvetão. Lembro que há alguns anos, Rodrigo Santos (Barão vermelho) também fazia isso na Melt, abrindo espaços para novas bandas e também trazendo artistas consagrados. Sem mencionar as quadras de escola de samba, nos eventos em praças públicas para chorinho onde isso é bem comum. Mas a iniciativa é válida.
Achei apenas que houve pouca integração entre os artistas. Acho que seria mais agradável ver os convidados mais tempo no palco, mais a vontade para se misturar à banda e dar pitacos ao longo do show. Chamando um de cada vez acaba freando um pouco a liberdade e não permite uma troca maior entre eles.
O evento é muito bom. Recomendo.
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