A Vida é Bela (filme)

Depois de alguns (muitos) anos, resolvi ver o filme que tirou a chance de Oscar de filme estrangeiro de nosso “Central do Brasil”. Na época, minha revolta era tanta que me recusei a ver esse filme italiano. Agora, mais de 15 anos depois, me rendi. Roberto Benigni – o protagonista – faz um grande trabalho no filme, tanto que achei ele insuportável de tão falastrão. Por conta disso, levou a estatueta mais cobiçada no mundo: o Oscar. E o enredo é realmente irretocável. Uma bela história de um homem que atrás de uma aparente ingenuidade, possui uma sensibilidade e inteligência que o tornam, apesar de chato, uma pessoa especial.

Tanto para conquistar o coração de sua “princesa” Dora (Nicoletta Braschi) quanto para transformar o campo de concentração numa grande brincadeira para seu filho Josué (Giorgio Cantarino), Guido usa da fantasia e de uma habilidade que poucos tem. Afinal, viajar em seu mundo particular é fácil, mas convencer os outros de que o sonho pode ser real é para poucos. Um filme para rir e emocionar.

Pra quem nunca viu ou nunca ouviu falar, vale a pena conferir.

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