The Cure - LatAm Tour 2013 (show)

Ontem a noite teve estréia a turnê 2013 da banda The Cure, que passará por diversas cidades da América Latina. O Rio de Janeiro foi a cidade escolhida para abrir a temporada e o show aconteceu na HSBC Arena. A casa estava parcialmente cheia para ver os jovens senhores ingleses. A apresentação começou com meia hora de atraso, às 22h, após um pedido de desculpas oficial informando que eles se atrasariam devido ao transito nas redondezas que dificultava a chegada do público. Antes do inicio do show, uma mensagem no telão avisava que seria gravado em DVD a apresentação dessa noite. Não sei se será feito apenas com essa performance ou se a turnê toda será filmada para virar um registro de sua vinda ao hemisfério sul. Vamos aguardar. Se alguém souber, pode me avisar!
 
Às 20h30min, pontualmente, a banda brasileira Herod Layne subiu ao palco para abrir a noite. Composta por 4 integrantes, fizeram um ruidoso rock’n’roll apenas instrumental. A apresentação distraiu o publico porém ninguém prestava muita atenção. Eles fizeram 30 minutos de apresentação e saíram com poucas palmas da platéia.

A banda inglesa, conduzida por seu vocalista, Robert Smith, fez um show histórico com cerca de 3 horas e meia de duração, extasiando os seus fãs, mas cansando o restante da platéia. Durante todo o show eles mesclavam alguns sucessos da década de 80/90 com outras canções menos conhecidas. Mas, de todas as músicas que lembro, não deixaram de tocar nenhuma, como “Inbetween Days”, “Friday I’m in Love”, “The Caterpillar”, “The Lovecats”, “Lullaby”, “Let’s Go to Bed”, “Lovesong”, “Just Say Yes”, “The Walk”... Muita gente saiu antes do final e, no segundo bis, quando finalmente cantaram grandes hits como “Close To Me”, “Boys Don’t Cry” e “Killing na Arab”, pouca gente ainda tinha disposição para ficar pulando e dançando. Aliás, via-se também o cansaço expresso no rosto do vocalista. Só os fãs mais afoitos gritavam e cantavam o tempo todo.

O show foi muito bom, mas seria muito melhor se fosse um pouco reduzido. Senti falta dos metais (sopro), principalmente em “Close to Me” e também notei que a banda não fazia backing vocals, senso a única voz a do vocalista. Aliás, a voz continua a mesma do início da carreira, assim como a maquiagem estranha e o cabelo desgrenhado, suas marcas registradas.

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