
O show tem cerca de 1h40min e, além das canções do CD novo, ela traz releituras de grandes clássicos já gravados por ela, sempre intercalando com as novas, como fez em “Casablanca” e “Na Primeira Manhã” e “Salmo” com “Canções e Momentos”. Dos sucessos, ela traz logo no início, uma emocionante versão de “Sangrando”, que me levou às lágrimas (e você percebe isso pela forma como a câmera treme durante a filmagem. Também apresentou “Negue” (me levando as lagrimas a segunda vez), “Fera Ferida” (mais uma vez chorei), “Dora”, “Dona do raio e do vento” entre outras. Das novas, a mais aplaudida foi a que dá nome ao show “Carta de Amor”. Para encerrar, ela cantou “Mensagem” abrindo o bis e encerrou o show com “O que é o que é”, que acho que não estava no script, pois ela esqueceu parte da letra. Pra ficar completo o show, faltou apenas “Detalhes” e torço para que ela inclua no repertório quando voltar ao Rio, dia 24 de maio (já comprei meus ingressos).
Imperdível, um espetáculo! A iluminação e os poucos elementos de cenografia (4 fileiras de lâmpadas que descem do teto) tornam o palco ainda mais repleto, fazendo eco para essa grande voz. Bethânia é uma intérprete magnífica, fazendo rir e chorar, com a simples entonação que dá às palavras e aos poucos movimentos corporais que emprega. Sua voz sai sem esforço algum e preenche todo o teatro. Não vejo outra artista que tenha tal capacidade de mexer tanto com as nossas emoções como ela.
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