Está em cartaz no Citibank Hall, aqui no Rio de Janeiro, o musical Thriller Live, trazendo um pouco da história do Rei do Pop, Michael Jackson. O musical, sucesso em Londres, traz boa parte do cast original, mas também tem brasileiros no elenco, como a cantora Leilah Moreno. Como há um rodízio entre os cantores, a apresentação que vi não contou com ela mas com Zoe (sensacional, por sinal). Nessa mistura de brasileiros e gringos, o musical tem duas horas de duração e é dividido em dois atos. Na primeira parte, começamos com Michael Jackson ainda criança, membro do Jackson 5 e segue até a sua época mais disco, na gravadora Motown. O segundo ato apresenta o maior sucesso da carreira do artista – o álbum Thriller – o os discos subseqüentes, como Bad, Dangerous, Dirty Diana e HIStory.
Em cena temos 5 cantores se revezando (além de Zoe, 3 rapazes e um garotinho que faz o Michael criança) e um grupo de 12 bailarinos. O cenário é bem feito, mas não há grandes mudanças, exceto por um telão móvel que desce do teto em algumas músicas e objetos cênicos em alguns números. Mas os efeitos de iluminação e as coreografias compensam e transformam o musical num grande show. Um dos cantores dança bem parecido com o Rei e é quem o representa nos momentos mais esperados do show – Billie Jean e Smooth Criminal.
O show é muito bom e os cantores têm perfis bem diferentes. O coreano (??) faz o Michel mais roqueiro, Zoe dá o tom mais R&B enquanto os outros dois se revezam nos maiores sucessos e reproduzem bem os gritinhos típicos de Michael. O menino, muito fofo, dá vida ao jovem Michael de forma que a platéia fica encantada.
Como os sucesso do Rei são muitos, fica difícil trazer tudo para o espetáculo, mas na minha opinião faltaram “Remember the Time” e “The Girl is Mine”, em que fazia dueto com Paul McCartney.
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