A Casa Silenciosa (filme)

Ontem escolhi assistir Batman no cinema, mas para meu azar, as sessões da noite haviam sido canceladas no Cinemark para alguma pré-estreia. Assim, dentre as opções de filme no horário, acabei ficando com “A Casa Silenciosa”. 

No filme, a jovem Sarah (Elizabeth Olsen) e seu pai (Adam Trese), ajudados pelo tio Peter (Eric Sheffer Stevens) estão numa casa de campo da família, para fazer reparos, guardar antigos objetos e móveis e depois colocá-la a venda. Como a casa fora invadida no ano anterior, as janelas foram todas lacradas, deixando o ambiente bem escuro, ainda mais porque o sistema elétrico da casa não está funcionando. Após uma discussão entre os irmãos, Peter vai embora e deixa pai e filha sozinhos na casa. A moça, com medo, começa a ouvir ruídos estranhos e pede para seu pai averiguar. O homem desaparece e ela fica sozinha, sendo assombrada pelos estranhos ruídos e sombras. Não se sabe se são fantasmas, lembranças ou apenas a imaginação dela, mas com certeza ela não está só. 

O filme traz uma sequência de sustos, cenas tensas e um final que deveria ser surpreendente. Só não foi pois eu já sabia exatamente o que ia acontecer, pois esse filme é na verdade uma regravação de “A Casa”, filme uruguaio que eu já tinha visto ano passado (veja aqui a crítica: http://mendelski.blogspot.com.br/2011/06/casa-filme.html). Descobri isso no meio da projeção, quando deduzia facilmente o que estava acontecendo. Os clichês se repetem, mas a produção mais cara consegue trazer alguns efeitos melhores que no original.

Talvez por já saber o que iria acontecer no final tenha achado o filme melhor que o original latino, mas mesmo assim não é um filme que mereça muita atenção.


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