Ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro desse ano, esse filme iraniano conta a história de um homem, Nader (Peyman Moadi), que acaba separando-se de sua mulher, Simin (Leila Hatami). Ela deseja um futuro melhor para a familia e sua filha e quer sair do país mas ele, por conta de seu pai (Ali-Asghar Shahbazi), que sofre do Mal de Alzheimer, não quer a mudança. Então ela vai para a casa dos pais até a sua viagem e ele fica com a menina adolescente e seu pai. Como ele trabalha fora e seu pai precisa de cuidados especiais, ele acaba contratando uma empregada. Porém, depois de alguns dias, o homem acaba brigando com a empregada e é acusado criminalmente por a ter machucado e causado seu aborto. A trama esquenta, pois ele também resolve acusar a mulher de furto. Mas muito mais coisa está por trás de todos os acontecimentos.
O que torna esse filme interessante, além das reviravoltas e surpresas que a trama nos traz é o comportamento das mulheres numa sociedade extremamente machista e a forma como elas lidam com seus medos, frustrações e desafios. A trama é bem amarrada e mostra muito bem os cistumes, hábitos desse povo do oriente médio que pouco conhecemos e muito deduzimos a respeito.
Interessante filme, mas não acho que seja digno de um Oscar. A simples indicação já era premiação suficiente.
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