Tinha tudo pra ser um filmaço daqueles, tanto pela temática quanto pelo elenco: Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Laurence Fishburne, Jude Law, John Hawkes, Kate Winslet... Mas ficou na promessa apenas. As atuações são boas e entendo porque muitos dos atores aceitaram do filme: é um filme denúncia, falando da indústria farmacêutica e de como o governo (em especial o americano) usa sua influência para divulgar dados e conseguir resultados.
Tudo começa no Japão, com Beth (Gwyneth) sendo contaminada por um novo tipo de vírus. Em sua viagem de volta para os Estados Unidos, infecta todos em seu caminho, inclusive seu filho. O marido, Mitch (matt Damon) é imune à doença. Como é um vírus letal e com rápida infecção, muitas mortes começam a ocorrer em todo o mundo. Governos pedem à população que não saia de casa, fiquem em quarentena. Daí começam saques em mercados, desespero generalizado. Enquanto isso, químicos e biólogos tentam isolar o vírus e produzir uma vacina. Agentes do governo tentam ocultar a gravidade da situação, e um blogueiro (Jude Law) faz denúncias sobre a gravidade do uso de vacinas sem que se conheçam o efeitos colaterais e também alardeia que um remédio caseiro pode curar os doentes.
Enfim, o enredo é interessante, mas o filme não cria a expectativa sobre a cura e nem possui um clímax em tom catastrófico. Se perde no meio de tantos elementos. Uma pena.
Mesmo assim, é um filme interessante de se ver.
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