Abaixo, um breve guia para os turistas que querem conhecer mais da cidade maravilhosa, além das fronteiras da Zona Sul.
ZONA OESTE:
Vargem Grande e Vargem Pequena: São como o Acre é para o Brasil: Ninguém lembra que existe e só tem mato. Rumores sobre a existência de um parque aquático falido ou sobre uma mansão habitada por Xuxa não foram confirmados, já que ninguém conseguiu achar esses bairros para conferir de perto.
Barra da Tijuca: (do espanhol Baja - Baixada) Uma espécie de Brasília com praia. Habitado por emergentes e pseudo-socialites que não têm grana pra morar no Leblon ou em Ipanema, a Barra da Tijuca é um bairro que adotou o Paulista way of life, onde as pessoas ficam presas em carros e shoppings a maior parte da sua vida. Pela sua distância do resto do Rio de Janeiro, é considerado por muitos como sendo uma outra cidade, o governo de São Paulo inclusive já entrou com um processo para anexar esta "cidade" ao seu território por ela ser mais próxima de São Paulo do que do Rio de Janeiro. Os habitantes da Barra, ex- suburbanos (principalmente da Tijuca e de Jacarepaguá) que melhoraram um pouco de vida e encaram uma prestação de oitocentos reais por mês que será paga em 75 anos para poderem morar lá, acreditam que moram em Miami, quando na verdade pagam tudo com cartão e cheque especial, desconhecem a existencia de dinheiro, ou de saldo positivo no banco. Como os moradores deste bairro foram paupérrimos, e hoje são da "crasse mérdia", eles precisam se auto-afirmar como pseudo ricos e exageram na cafonice, mau gosto e extravagância.
Recreio dos Bandeirantes: Uma roça de luxo, que tenta se equiparar á Barra. Habitada por emergentes que não conseguiram ir pra Barra e vão pra lá pra dizerem que moram na Barra. É como um "estepe", um "consolo" para os emergentes que não tiveram grana pra morar na vizinha mais nobre, a Barra. A padaria mais próxima está a 1.415 km de distância.
Cidade de Deus: É disputado por dois bairros: Jacarepaguá e Barra da Tijuca. Quem mora em um diz que a favela faz parte do outro bairro e vice-versa. Graças ao filme de mesmo nome (e que não ganhou nenhum Oscar também) a Cidade de Deus agora é conhecida no mundo todo, principalmente por causa dos traficantes, dos tiroteios frequentes e das drogas, como maconha, cocaína e Tati Quebra-barraco.
Bangu, Realengo, Campo Grande, e Santa Cruz: Lugares próximos, próximos de onde Judas perdeu as meias, as botas e a carteira, porque muito provavelmente foi assaltado antes de chegar em um local tão longe.
ZONA CENTRAL:
Estácio, Cidade Nova e Catumbi: Três bairros merdas que ninguém sabe que existe - pelo menos não de nome. Ficam entre a Tijuca e o Centro da Cidade. Na verdade, as únicas provas de sua existência são o metrô.
Lapa: Historicamente ocupado por prostitutas, drogados, mendigos, travestis e cafetões. Hoje em dia é ocupado por jovens pseudo-prostitutas, drogados, mendigos, travestis e cafetões, mas limpinhos e de boa família.
Rio Comprido: Os moradores do Rio Comprido insistem que moram, na verdade, na Tijuca, como se realmente fizesse diferença.
ZONA NORTE:
Andaraí: Espremido entre a Tijuca, Maracanã, Grajaú e Vila Isabel, o bairro do Andaraí teve seus momentos de glória ao ser retratado na novela Celebridade, mas, atualmente, voltou a ser o que é na realidade: porra nenhuma. Confundido diversas vezes por seus limites, seus moradores admitem morar em todos os lugares adjacentes, menos no Andaraí (de preferência dizem morar na Tijuca, para ganhar um falso status de classe média incompreendida).
Bonsucesso: o bairro mais mal localizado da cidade, conseguindo a façanha de ser cercado por 17 favelas, e ainda sim ser o bairro mais evoluído da Leopoldina. Bonsucesso é o bairro com a maior concentração de viados do Subúrbio, tendo desfile noturno de bichas e a única sauna gay da região.
Campinho: um campo pequeno. Dentre os piores, é o melhor bairro entre Madureira e Praça Seca. Não tem nada de bom a não ser a delegacia, o fórum e os supermercados (e pra que isso serve?), mas pelo menos é limpo. Não tem nada pra se fazer a não ser tomar conta da vida dos 15 vizinhos que se tem neste lugar.
Cascadura: Possui cerca de 1527 ônibus por habitante.
Cachambi: Quer a todo custo fazer parte do Méier para se passar por nobre, embora nem o Méier seja isso. É basicamente constituído pelo Norte Shopping
Del Castilho: Se resume a algumas coisas: O shopping Nova América, favelas, Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus.
Encantado: É um bairro que não existe, está cadastrado por engano pela prefeitura.
Engenho de Dentro: É um pardieiro onde a única coisa que presta é o recém construído Engenhão, Estádio de sétimo mundo que agora pertence ao Botafogo (um time pequeno, com uma torcida que não chega a 10 pessoas). O passatempo de seus moradores é ficar fofocando na fila do Guanabara.
Grajaú: A definição correta para este lugar é "porra nenhuma", pois todos o consideram Grajaú um sub-bairro, mas não é da Tijuca e nem de Vila Isabel.
Higienópolis: Mas conhecido como "Paraiso dos Cornos", reune o maior número de cornos por m2. Quem vai morar lá se ainda não é corno, pode ficar tranquilo seu galho chegará.
Inhaúma: Se o nome já é feio, imagina o bairro... Seu maior ponto turístico é um cemitério onde pervertidos se encontram a noite para fazer sexo.
Irajá: o que é isso (só conheço a música do Skank)? Resume-se ao cemitério, favela, praça, mais favela, outra praça, mais uma favela e outra praça. Já ia esquecendo, tem o Guanabara (mercado de probre). Os moradores deste bairro, vivem a sombra do medo e escuridão e tem vergonha de dizer onde moram, seu único divertimento é falar mal dos bairros próximos (que também são horríveis).
Madureira: O segundo lugar mais quente e zoneado do mundo (só perde para Bangu - vide abaixo). O bairro, ou melhor, a favela, atrai macumbeiros e tias vendedoras de salgadinhos de toda cidade em busca dos produtos de excelente qualidade comercializados no Mercadão de Madureira (conhecido como o shopping da macumba).
Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes: Bairros sem graça e esquecidos, que tentam se juntar a Madureira pra ganhar alguma fama, mesmo que negativa.
Maracanã: É uma extensão da Mangueira, com favelas verticais chamadas por seus habitantes de prédios. Não há nada o que se fazer lá, a opção é se tornar um dos 30 moradores que correm em volta do estádio todo dia.
Méier: A capital do subúrbio carioca. Habitado por gente feia, mas metida a descolada e moderninha, quando na verdade são uns fodidos. É dividido ao meio pela linha do trem, criando a noção de possuir uma metade pobre e outra mais pobre ainda. Engarrafado diariamente.
Olaria: Um pobre bairro que fica entre Penha e Ramos que não tem nada de especial, a não ser pelo seu famoso clube onde acontecem grandes bailes, como o Baile do Havaí e as domingueiras, que aglomera massas de toda parte da Leopoldina e seus cabelos empastados de creme. Tem também uma "praça de alimentações", a famosa 5 Bocas.
Pavuna, Anchieta, Ricardo de Albuquerque e adjacências: A decadência máxima da cidade. Fazem fronteira com nobres municípios da Baixada Fluminense como Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis. Pavuna consegue ser menos pior que os outros por ter duas estações de metrô no bairro, e todos os dias serve de passagem pra pobres moradores da baixada que fazem sua viagem de 3 horas até o centro do RJ. Lugares medonhos. A principal atividade econômica dos bairros é a indústria funerária, a exploração de serviços como a gatonet e a gato-velox e o jogo do bicho. P.S.: As adjacências referem-se a lugares como Guadalupe, Jardim América, Costa Barros, Barros Filho, Acari, Coelho Neto e Parque Colúmbia, lixos que nem mereciam ser listados, visto que você certamente só ouviu falar desses bairros ao ler a página policial de algum jornal.
Pilares: Conhecida por ser sede da rebaixada Caprichosos de Pilares, que se localiza embaixo de um viaduto mais usado como banheiro masculino. Resume-se apenas em um viaduto, camelódromo e favelas. Os moradores também tentam incluir o Norte shopping no bairro, mas na verdade fica no bairro vizinho, Cachambi.
Praça Seca: Na verdade, só tem o nome de seco, mas na verdade é bem molhada. Tenta ir lá num dia de chuva pra ver.
Rocha: microbairro espremido entre a Mangueira e o Méier. Também é chamado pelo nome das estações de trem que estão ali, Sampaio e São Francisco Xavier. Conhecido como região de passagem, pois tem apenas duas ruas, uma que vai do Méier pro Maracanã e outra no sentido inverso. Serve apenas para aumentar o trânsito e ter arrastão diariamente.
Todos os Santos: É um microbairro vizinho ao Méier. É aquele típico bairro que todo mundo conhece, mas ninguém sabe o nome. Os moradores desse bairro têm grande dificuldade de pegar táxis, já que nenhum taxista conhece o bairro de nome. Cada carta (ou conta) recebida em casa pelos correios vem com nome de outro bairro vizinho e toda vez que precisam explicar onde moram, falam que moram em outro bairro vizinho (Méier, Cachambi, Del Castilho e afins).
São Cristóvão e Benfica: Lugar feio, sujo e absolutamente caindo aos pedaços. Hoje se resume a estação de trem-metrô, CADEG e a Quinta da Boa Vista.
Tijuca: Uma favela da Zona Norte habitada por gente da classe mérdia e cercada de favelas habitadas por gente miserável. Composta de pseudo-revolucionários e putas, além de socialistas, comunistas e anarquistas. Os tijucanos podem ser facilmente reconhecidos por tentarem imitar as pessoas da alta sociedade da Zona Sul, dizendo serem parte da "Zona Sul da Zona Norte". Sua mais nova invenção está em chamar a Praça Varnhagem (também chamada de "Buxixo", pelo tijucano) de Baixo Tijuca, imitação deprimente do Baixo Gávea. O toque de recolher para pedestres é entre 20:00 e 21:00, dependendo da rua e da praça.
Vila da Penha: Como a Vila Valqueire é um bairro de pobre metido a rico. É cheio de casas antigas e feias. A maior diversão dos moradores é fazer caminhada no valão, Ops! a rua Oliveira Belo. Ainda existe uns 10 moradores que acham que a Vila da Penha não possui favelas por perto. Junto com o Méier, Jacarepaguá e, forma o grupo das maiores enganações imobiliárias cariocas de todos os tempos. Habitada por gente de quinta com automóveis de sexta.
Vila Isabel: É uma reta que só tem boteco, casa de vila, outro boteco, um prédio, outro boteco, e por aí vai...
Vila Valqueire: Um bairro nos confins (realmente longe) do subúrbio habitado por uma gente pobre que quer dar uma de bacana só por não estarem na merda total que estão seus vizinhos Campinho, Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes. Para se chegar no local, é necessário uma viagem intergalática e passar pelo portal mágico. O bairro mais próximo fica a meia hora de distância.
Vicente de Carvalho: Dividido pelo metrô, tem o lado da favela (favela sem shoping) e o lado do shoping (favela com shoping). Tem como cidadão ilustre o falecido Escadinha, traficante famoso, que já foi passado. Assim como o binômio Tijuca-Rio Comprido, os seres viventes nessa área juram que moram na Vila da Penha, bairro "nobre" (??) das adjacências.
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