O título do filme diz exatamente do que se trata a história. Um homem é enterrado vivo e, de dentro da caixa, tenta se conectar com governo dos Estados Unidos, Emergência, sua empresa e família. Ele sabe que tem pouco tempo até que o oxigênio acabe e também o gás de seu isqueiro e a bateria do celular. Ele foi parar ali após ter sido pego numa emboscada feita por terroristas iraquianos que pararam o comboio de caminhões no qual era um dos motoristas. É apenas um civil americano que se vê envolvido numa ação que não sabe exatamente qual o propósito. E, na sua luta por sobrevivência, precisa descobrir sua exata localização para conseguir o resgate.
O enredo é muito bom, mas o ator que interpreta Paul Conroy (Ryan Reynolds) não consegue passar para a plateia toda a sua angústia. O ator, conhecido por filmes como “Três vezes Amor” e “A Proposta” (em que contracenou com Sandra Bullock) tem um perfil ideal para comédias e romances, mas foi uma escolha errada para esse personagem, que precisa de uma carga emocional mais pesada e atua sozinho durante os 95 minutos de projeção. A produção também pecou um pouco, pois eu imagino que uma pessoa enterrada numa caixa em pleno deserto estaria suando muito, sofreria de ataques de claustrofobia e nada disso é caracterizado de forma clara. Também me incomoda o fato de algumas tomadas feitas em ângulos distintos darem a impressão que a caixa é bem mais funda ou com mais espaço nas laterais em determinados momentos.
É um filme decepcionante, que cansa o publico e decepciona com o final. Então, não recomendo o gasto com o bilhete para ir ao cinema. #Ficadica!
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