Peça dirigida por Miguel Falabella e estrelada por Claudia Jimenez só poderia ser sucesso, não é? Adicione então Ernani Moraes e o desbocado Peréio. O sucesso se multiplica. Muitas risadas garantidas com os carões de cada um deles. Algumas piadas são realmente pesadas, imagno como as senhirinhas da plateia não tenham reagido, mas na hora nem lembrei de olhara para elas. É impossivel descolar os olhos do palco para não perder as tiradas de todos do elenco.
O enredo é simples: uma família carioca, mulher, marido, sogro e três filhos, sendo um deles gay, uma menina vagabnda e um malandro. O pai está desempregado, o avô planta maconha no quintal e a mãe tem que se virar para conseguir alimentar todos. Desse núcleo, o texto desenrola contando a história de cada um dos personagens, sempre tendo a mãe (Jimenez) como elemento de ligação entre elas. Depois de uma hora de peça, as histórias começam a perder um pouco da graça, mas os atores conseguem segurar o texto que se perde um pouco. Por isso, boa parte do crédito vai para eles.
O ator que faz o filho mais novo surpreende pela sua atuação no meio das feras que estão em cena. Os outros dois irmãos seguram a onda mas não chegam a ter atuações com algum crédito especial.
Uma peça que seria para toda a família a assistir se não fossem pelos temas pesados que envolve, como homossexualidade e drogas. Mas que é diversão garantida, isso é!
Vá ao teatro!
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