
Os homens do elenco são um pouco melhores como dançarinos do que as meninas, que mostram-se totalmente sem jeito nos números musicais, (à exceção de Thati, que tem boa desenvoltura). Mas todos cantam de forma pelo menos razoável. A peça é um tanto quanto fraca. O enredo não costura direito a história com os números apresentados. Em muitos casos, as músicas nada têm a ver com as cenas onde se desenrolam. Aliás, há dois momentos patéticos. O maior mico é quando Jules e Leonard (Leandro Camacho) dançam “Under the Sea”. Coreografia e figurinos patéticos (veja na foto). Além desse micão, outro ponto nada a ver é quando um dos bailarinos entra em cena com passos de street dance ao som de “Dancing Queen”. Só mesmo a gíria de Tati (personagem de “Cócegas”) para explicar a cena: “tipo assim, nada a ver!”.
A cenografia é bem simples, mas isso não seria motivo para desmerecer a peça (lembro que em “O Despertar da Primavera” os cenários eram bem simples também). Mas a iluminação também não ajuda e a falta de uma orquestra – substituída por bases pré-gravadas – também prejudicam bastante. Mas o pior do musical mesmo ainda é a protagonista Jennifer. A atriz (Jéssica) não possui carisma algum, usa um cabelo vermelho comprido queem nada combina com a personagem, dança mal e canta de forma apenas razoável. Por coincidência, nos créditos consta o sobrenome da atriz como “realizadora” da peça. Talvez isso justifique sua presença em cena.
Eu já sabia que este não seria um grande musical, até mesmo pela sala onde é realizado, pois esse teatro não há uma grande infra-estrutura e nem é palco de grandes montagens, então, por isso, minha decepção não foi grande. Mas também não posso dizer que tenha gostado ou recomende para meus amigos.
(fotos: Divulgação – Flickr)
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