Angelina Jolie é Evelyn Salt, uma agente da CIA que durante interrogatório de um agente russo é citada como membro de um clã de “soldados” educados em sua infância para assassinar o presidente dos Estados Unidos. Agentes da segurança nacional e da CIA começam então a persegui-la com medo de que ela seja realmente uma agente dupla. E ela foge por Nova York e Washington disposta a cumprir sua missão. Esse é o enredo de “Salt”, thriller de ação que estreou sexta-feira nos cinemas do Rio de Janeiro.
Jolie mostra que realmente tem gás para personificar heroínas (ou vilãs) em filmes de ação. A eterna Tomb Raider mostra que correr, saltar, fazer carão e usar armas de fogo são coisa para mulherzinha. E olha que esse filme teve seu roteiro entregue para Tom Cruise que recusou o papel título, forçando o estúdio a adaptá-lo para uma personagem feminina. Ela ainda tem falas em russo e parece que fala bem (como não entendo nada, não sei se a pronúncia dela é correta, mas me pareceu que sim). Ela começa o filme loira e, no meio de sua fuga, acaba se tornando morena. E está linda nos dois visuais. Só conseguiu ficar feia mesmo na cena (em flashback) em que aparece com o olho inchado de tanta porrada que tomou numa prisão.
A trama é bem escrita, mas algumas falhas de continuidade são perceptíveis (aliás, parece que virou praxe os filmes de ação terem falhas). As cenas de ação bem feitas mas o desenrolar da história é um tanto quanto previsível. Mesmo assim, gostei da fita. Mas vou ficar ansioso esperando por “A Origem” que deve estrear nas próximas semanas. Parece ser muito mais intrigante. Então, na dúvida entre qual filme ver (se você é daqueles que vê poucos filmes), espere “A Origem”. Mas se você gosta de cinema, vai logo ver Salt! Angelina Jolie vale o ingresso. Nem me interessam os outros atores ou a direção. O filme ficou sob medida para ela.
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