Denzel Washington e Gary Oldman estrela essa ficção futurista que se passa 30 anos depois da “grande guerra” que quase dizimou a espécie humana da face de nosso planeta. Eli (Denzel) é um viajante que segue em direção ao Oeste após ter ouvido esse pedido de Deus e carrega consigo um dos últimos exemplares da Bíblia. Carnegie (Oldman) é o “dono” de uma cidades por onde passa o andarilho. E está numa busca frenética por uma edição da Bíblia, pois sabe o poder que seus textos têm sobre as pessoas.
No meio de seres humanos que vivem, ou melhor, sobrevivem num mundo desertificado, sem energia, com pouquíssima água e alimentos, a luta pelo pão nosso de cada dia é muito mais aterradora do que se pode supor. E, acordar a cada novo dia é motivo para agradecer muito à Deus. Mas essa nova população mundial (oiu pelo menos americana) não sabe o que é isso, ou melhor, quem é Deus, pois nunca ouviram falar dele.
Um grande filme que mostra a importância da religião como salvadora ou opressora, dependendo da forma como o “Livro” é utilizado. Um roteiro excelente e uma atuação expressiva dos dois dá vida a esse filme, todo rodado com uma película que o deixa quase sem cor, num tom meio sépia, e que ajuda muito a dar o clima de “pós-fim-de-mundo”.
Um filme que nos faz pensar (quem gosta de pensar, é claro) e discutir sobre a importância da religião nas nossas vidas. Vale a visita ao cinema.
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