Mel Gibson volta às telas num thriller investigativo como um detetive de polícia que vê sua filha ser assassinada na porta de casa quando estavam saindo. Como ele é policial, todas as suspeitas são de que o alvo era ele, mas ele desconfia que o alvo era mesmo sua filha e inicia uma investigação paralela. Descobre que ela trabalhava numa empresa nuclear que, ente outras coisas, fabricava armas atômicas para o governo dos Estados Unidos. A história segue num emaranhado de gato e rato, com agências tentando encobrir os crimes e o detetive descobrindo novas pistas.
Com um enredo ágil e repleto de cenas de violência, o filme é bem editado, mas apresenta algumas falhas, como por exemplo: ao lavar o sangue de sua filha que estava em suas mãos, uma câmera filma a pia de dois ângulos: no primeiro, mostra suas mãos sendo lavadas, com a água escorrendo normalmente. Na segunda tomada, do alto, apenas a pia aparece quase cheia de água (com sangue). Um verdadeiro exagero. Numa outra cena, a porta do carro é arrancada fora, mas na cena seguinte o carro aparece sem nenhum dano.
Outro ponto que nos faz rir são as caras e bocas de Gibson. Ele é muito canastrão. Por um lado é até positivo, pois traz um pouco de descontração. Uma amiga tinha me dito que o filme era “uma sessão da tarde”. Mas nunca vi filmes policiais nesse horário da TV, então, deverá ficar mesmo como uma Tela Quente. Mas não espere para ver em casa não. Vale a ida ao cinema, principalmente numa quarta feira (ingresso mais barato) com esse calor infernal (são duas horas no ar-condicionado).
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