
No Rio o Carnaval já começou. Desde o final de janeiro as mais tradicionais bandas e blocos de rua já começaram os seus desfiles. E, como é impossível ir a todos eles, nesse fim de semana escolhi a Banda de Ipanema. Não fui à concentração na Praça Gen. Osório, peguei o bloco quando eles já estavam virando a esquina da praia e segui até eles entrarem na Joana Angélica.
Esse é o primeiro carnaval com forte organização da prefeitura e seu choque de ordem. E, com isso algumas grandes mudanças foram percebidas:
1) O policiamento está mais extensivo. Tanto que há uma barreira de guardas municipais à frente do bloco que não deixam nem mesmo a gente atravessar a rua. Um pouco exagerado.
2) Banheiros químicos: a cada esquina havia banheiros químicos, com filas pequenas, mas mesmo assim havia muita gente fazendo xixi onde não deve. Muita falta de educação do povo, mas para mudar a cultura e (falta de) educação leva tempo. Vamos ver se o povo aprende!
3) Sinalização: as ruas foram fechadas ao tráfego, evitando aquelas confusões que aconteciam nos outros anos, de carros querendo passar, motoristas buzinando e reclamando. Ponto positivo para a prefeitura.
4) Nos canteiros havia faixa de isolamento para o público não pisar na grama e plaquinhas da patrocinadora do Carnaval (a cerveja Antártica) indicando que não se deve fazer xixi ali. Resultado: as pessoas respeitaram os canteiros, mas as plaquinhas acabavam sendo roubadas. Mais um sinal da falta de cidadania de alguns foliões.
5) Só presenciei um roubo. Mas a mulher assaltada correu atrás do ladrão e recuperou sua bolsa. E o público ainda segurou o marginal até a polícia chegar, o que não demorou muito. Mais um ponto positivo!
6) Os ambulantes com aqueles carrinhos enormes eram pouquíssimos e os que estavam por ali não ficavam se movimentando pelo meio da galera. Estavam pelas calçadas, deixando a passagem desimpedida. Muito melhor que nos anos anteriores.


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