Rita Lee apresentou nesse fim de semana no Vivo Rio os últimos shows de sua turnê “Multishow Ao Vivo”. Como já é hábito, o primeiro show do ano dessa paulistana ocorre em terras cariocas. Dessa vez o show foi dia 15 de janeiro. E ela começou o ano a todo vapor. Vapor, aliás, cantado (Vapor Barato) com um figurino e peruca imitando a grande Gal Costa (essa sim, sumida dos palcos há um bom tempo). No show são apresentados grandes sucessos da carreira da cantora sem nenhuma grande novidade. Mas o público estava esperando isso mesmo. É sempre muito bom vê-la com suas performances de roqueira, um tanto pop e também um bocado desbocada, principalmente ao falar do cenário político nacional. Ela se apresentou acompanhada por duas backing vocals (que seguram bem a onda quando falta voz à sessentona Rita), baixo e bateria, além das guitarras de seu marido – Roberto de Carvalho – e seu filho – Beto Lee.
O show começa com “Final feliz”, e a platéia já se empolga, cantando a plenos pulmões. Uma das grandes surpresas do show foi a apresentação da música “Bad” do rei do Pop Michael Jackson. Sem conhecer a letra, ela precisou de um papel para poder cantar durante a performance de um sósia (e que sósia, realmente muito parecido e talentoso) do astro. E, por duas vezes houve falha na entrada do som, com a base já gravada da voz de Michael. As duas tentativas e a apresentação completa estão no youtube (clique aqui para ver a apresentação completa). Foi um show dentro do show.
Após mais de uma hora de show, ainda antes do bis a platéia não se agüentou e todos levantaram e foram para a frente do palco dançar e cantar os sucessos eternizados na voz de Rita Lee, como Lança Perfume, Erva Venenosa, Doce Vampiro etc. Um show sem surpresas mas que agrada ao público que estava ali para ver nossa rainha do rock brazuca. Aliás, a platéia, diferente da de outros astros sessentões, é bastante eclática, com gente de todas as idades (até crianças tinha), o que mostra que a boa música não tem mesmo limitações. Salve Rita Lee.
Só faço uma crítica ao show: ela tirou a versão “forró” de “I wanna hold your hand” dos Beatles. E eu estava esperando, pois adoro essa versão proibida pela Yoko Ono de ser gravada... Uma pena!
(Fotos: Fred Mendelski. Para ver mais fotos do show, clique aqui.)
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