
Lugar comum nesse tipo de filme, a polícia tem papel secundário e toda a ação – ou melhor, a negociação – se passa entre o “especialista” e o “bandido”. Sem grandes surpresas, o filme – dirigido por Tony Scott – se sustenta no talento e carisma de seus protagonistas. Uma sequencia de clichês percorre toda a trama e as dicas sobre as causas do sequestro são muito claras e acabam compromentendo qualquer suspense sobre o desfecho.

Não se pode deixar de notar também uma incontável lista de mentiras um tanto quanto absurdas do tipo:
- Um notebook está com a câmera ligada e nenhum dos sequestradores percebe que tem alguem do outro lado “assistindo” a tudo.
- Uma emissora de TV repassa essas imagens do notebook “ao vivo” e os sequestradores, que estão com acesso à internet e TV, não vêem nada
- Os trens não param de circular, nem mesmo na linha ao lado de onde está ocorrendo o sequestro.
- Os sequestradores passam pelos trilhos enquanto trens vão e vêm e nenhum operador informa à central que há pessoas transitando pelos túneis
- Batedores de polícia não conseguem fechar o trânsito para transporte do dinheiro do resgate
Poderia citar ainda outras tantas cenas aqui, mas essas já são o suficiente para mostrar furos no roteiro.
Em resumo, o filme não será marcante e não chegará a posto de blockbuster, mas também não chega a desapontar quem gosta de ação. Você está se perguntando se vale a pena ver ou não? Não sei, mas acho que mesmo sabendo o que sei agora, ainda assim assistiria. Afinal, cinema é a melhor diversão!
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