Dirigido por Valter Carvalho e baseado na obra homônima de Chico Buarque, Budapeste conta a história de José Costa (Leonardo Medeiros), um ghost writer brasileiro, casado com Wanda (Giovanna Antonelli), apresentadora de telejornais que critica muito seu marido por ele não ter nenhuma obra escrita e assinada por ele. NUma viagem a Budapeste, o protagonista conhece uma húngara (Gabriella Hámori), por quem se apaixona. Entre Rio e Budapeste, a trama é narrada pelo próprio protagonista.
A narrativa lenta pode fazer com que você sinta vontade de sair no meio da sessão, e garanto que você não perderá nada se sucumbir a essa vontade. Filme monótono e monocromático, arrastado e com um final que apenas confunde o eséctador, não possui nenhum crédito adicional. A não ser que você queira pagar para ver cenas de nu feminino, que realmente parecem ser uma obrigação em filmes nacionais. Além das duas atrizes que se envolvem com o protagonista, também aparece nua em cena a atriz Paola Oliveira. Cenas totalmente desnecessárias. Na mais bizarra delas, Giovanna Antonelli aparece simulando um orgasmo com um livro aberto sobre seu ventre.
Ator esforçado, Leonardo Medeiros tenta segurar a história com sua ótima interpretação, mas como o personagem é fraco, ele não pode fazer muito, nem mesmo com o esforço adicional que deve ter sido necessário para aprender a falar húngaro.
O filme deve agradar apenas aos (pseudo) intelectuais que acreditam que toda obra nacional precisa ser "cabeça" e só eles conseguem entender. Talvez também curtam aquelas pessoas que já leram diversas críticas negativas do filme e insistiram em assistir. Pois com uma expectativa negativa, as chances de superá-las e considerar o filme "não tão chato" aumentam. Minha sugestão é que não gaste seu dinheiro nem mesmo alugando o DVD numa locadora. Espere ele passar ano que vem na rede Globo no Festival Nacional. Mas cuidado, se você não sofre de insônia, não vai aguentar vê-lo até o fim. Prepare seu guaraná em pó ou Red Bull.
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